Coronavírus
O presidente Bolsonaro defendeu o "fim do confinamento em massa"
FOTO: Governo do Estado de São Paulo
Governadores de 24 estados informaram nesta quarta (25), que irão manter as medidas de isolamento e restrição para o combate do coronavírus no país após a declaração do presidente Jair Bolsonaro, dado na noite desta terça-feira (24), em rede nacional.
Na fala, o presidente defendeu a "volta à normalidade" e o "fim do confinamento em massa", em referência a medida de quarentena adotada pelos estados. Apenas os governadores dos estados do Distrito Federal (DF), Roraima e Rondônia ainda não divulgaram se manterão ou não as medidas.
Na Bahia, o governador Rui Costa e o prefeito de Salvador, ACM Neto, repudiaram a fala do presidente. Rui Costa classificou a postura de Bolsonaro como "irresponsável" e afirmou que o discurso do presidente foi "vazio e delírios".
Já ACM Neto, lamentou a declaração e a postura de Bolsonaro diante do trabalho que vem sendo feito pelos órgãos para combater o vírus no Brasil.
Os governadores de São Paulo e Rio de Janeiro, João Dória e Wilson Witzel, estados onde são registradas a maioria dos casos de morte no país, lamentaram o pronunciamento do presidente e informaram que continuarão seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
O Brasil possuí mais de dois mil casos confirmados e 48 mortes. Em todo o mundo, já são mais de 20 mil mortes pelo coronavírus.
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