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Governo do RS desmente boatos sobre cobranças de impostos em doações

Estado explica que informações falsas sobre impostos nas doações têm sido compartilhadas nas redes

Por FolhaPress
Governo do RS desmente boatos sobre cobranças de impostos em doações
Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governo do Rio Grande do Sul informou que as doações para vítimas das chuvas do Rio Grande do Sul não estão sendo taxadas nos trajetos até as áreas afetadas pela tragédia.

Um vídeo divulgado pelo estado explica que informações falsas sobre impostos nas doações têm sido compartilhadas nas redes. "Não repasse essa informação falsa e, se quiser repassar, repassa dizendo que as doações passam aqui sem cobrança de impostos", disse o secretário-chefe da Defesa Civil.

Governo de Santa Catarina também desmentiu boatos de cobrança de impostos. Em nota publicada pela Secretaria de Estado da Fazenda, o estado vizinho informou que a passagem de doações é livre e que não há ações cobrando notas fiscais da ajuda humanitária nas divisas com o Paraná e com o Rio Grande do Sul.

"É fake a informação de que estão sendo retidas as doações para cobranças de impostos. As doações estão passando isentas. Não há nenhuma cobrança de impostos" Artur Lemos, Secretário-chefe da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

CHUVAS JÁ DEIXARAM 83 MORTOS NO RS

A Defesa Civil informou que subiu para 83 o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A última atualização foi divulgada na manhã desta segunda-feira (6).

Autoridades ainda investigam quatro mortes que podem estar relacionadas aos temporais. São 111 desaparecidos e 276 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual.

Ao todo, 850.422 pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao menos ficaram 121.957 desalojadas e 19.368 estão em abrigos.

Dos 497 municípios gaúchos, 345 sofreram alguma consequência dos temporais. Na região metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de "zona de guerra".

Nível do Guaíba é de 5,27 metros, às 8h, desta segunda. Os dados são da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No sábado (4), ele já havia superado a marca atingida no ano de 1941 (de 4,76 metros de altura), quando inundou grande parte do centro da capital gaúcha.

Números de mortes e desaparecidos ainda podem "crescer exponencialmente", diz governador. Eduardo Leite (PSDB) afirmou no sábado (4) que os dados podem ser alterados em razão das situações que continuam sendo levantadas pelos órgãos competentes.

Segunda (6) e terça (7) não deve chover em Porto Alegre. Na segunda, a chance de tempestade é de 11%, contra 14% na terça. Nos dois dias, a previsão é de sol entre nuvens, segundo a Climatempo. As máximas poderão atingir 35ºC em algumas cidades e podem alcançar 32ºC a 34ºC na Grande Porto Alegre. Na terça, afirma a MetSul, o sol e calor continuam predominando e as chuvas temporais deverão ficar concentradas no extremo sul do estado e próximo das fronteiras.

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