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Governo federal cometeu tráfico de influência na tentativa de aquisição da Covaxin, diz Otto Alencar

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Governo federal cometeu tráfico de influência na tentativa de aquisição da Covaxin, diz Otto Alencar

Para o senador, o ex-chanceler Ernesto Araújo foi um dos que mais atuaram para trazer a vacina para o Brasil

Por Da Redação
Governo federal cometeu tráfico de influência na tentativa de aquisição da Covaxin, diz Otto Alencar
Foto: Reprodução/TV Senado

A CPI da Covid possui 102 requerimentos para serem analisados e votados pela comissão, no entanto, segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), serão priorizados, neste primeiro momento, apenas os documentos que tenham relação com a compra de vacinas, a exemplo do imunizante indiano Covaxin.

Conforme informou em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (30), a tentativa de compra da Covaxin foi feita fora do padrão e que o governo federal demonstrou reconhecer após anunciar o cancelamento da aquisição.

"Foi feito tudo fora da legalidade, teve tráfico de influência, teve advocacia administrativa do ex-chanceler Ernesto Araújo, ele foi uma das figuras que mais atuaram para trazer a Covaxin para aqui, inclusive mandando e-mails para o embaixador André Lago, rogando providência para que fossem enviadas as informações para a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", comentou aos jornalistas.

Para Otto, não há como o governo federal, que segundo ele, também cometeu tráfico de influência, descaracterizar os fatos que estão comprovados, disse ao fazer referência ao e-mail enviado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em 8 de fevereiro, ao premier da Índia, solicitando agilidade nas informações para a compra do imunizante. "[Essa foi] a primeira vacina comprada pelo Brasil sem a liberação da Anvisa. O contrato foi assinado em 25 de fevereiro, e a Anvisa só veio liberar a autorização parcial dela no final de maio. Isso nos chama atenção", disse.

Ainda na entrevista, o senador também citou alguns dos nomes que serão convocados a depor na CPI: Roberto Ferreira Dias (diretor de Logística do Ministério da Saúde), Rodrigo Lima (funcionário terceirizado da Saúde), Ricardo Barros (deputado federal), Emanuela Medrado (diretora técnica da Precisa Medicamentos), Túlio Silveira (advogado da Precisa Medicamentos), Regina Célia (servidora da Saúde), Ernesto Araújo (ex-chanceler) e o Luiz Paulo Domingueti (empresário).

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