Governo zera alíquota de importação de revólveres e pistolas a partir de 1º de janeiro de 2021

Decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9)

[Governo zera alíquota de importação de revólveres e pistolas a partir de 1º de janeiro de 2021 ]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

O governo federal decidiu zerar a alíquota de importação de revólveres e pistolas, que atualmente é de 20% do valor do produto, a partir de 1º de janeiro de 2021. A resolução da Câmara de Comércio Exterior que contém a medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9), um dia após deliberação na 11ª reunião extraordinária do colegiado. A isenção da alíquota não se aplica a alguns tipos de armas, como as que são carregadas exclusivamente pela boca, pistolas lança-foguetes, revólveres para tiros de festim e armas de ar comprimido ou de gás. 

Ao zerar a taxa de importação, o Brasil incluiu revólveres e pistolas numa lista de exceção para produtos com tarifas diferentes daquelas praticadas pelos outros países do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai). O Mercosul adota uma Tarifa Externa Comum (TEC) para uma série de bens, mas existe a possibilidade de um país membro ter uma lista de exceção, com valores diferentes.

Desde o início de seu mandato, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tomou medidas para flexibilizar a posse e o porte de armas pela população, conforme havia prometido em sua campanha à presidência da República, em 2018. Em agosto, a Polícia Federal formalizou a autorização para que o cidadão possa comprar até quatro armas. A autorização para aquisição de até quatro armas estava prevista em decreto do governo publicado em 2019, mas faltava a formalização por meio de instrução normativa que definisse as regras.  


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