Celebrado anualmente em 6 de janeiro, o Dia e Reis é uma tradição cristã e, dentro da liturgia religiosa, representa o dia em que Jesus Cristo, o filho do Deus cristão, então recém-nascido, recebeu a visita de magos. De acordo com relatos bíblicos, uma determinada estrela, a de Belém, os guiaram até a criança.

Não se sabe ao certo se eram exatamente três ou mesmo se eram de fato reis. O que se tem de certeza, por estar descrito na Bíblia, no livro de Mateus, é que os que ficaram na história e os “donos” da Festa de Reis são Baltazar, Gaspar e Melchior (ou Belchior). 

A origem dos três homens também não é unanimidade. Fala-se que era magos que vinha de regiões diferentes do Oriente e que só sabiam o local exato da manjedoura com Menino Jesus porque foram guiados pela Estrela de Belém.

Os Reis Magos ofertaram ao Menino Jesus ouro, incenso e mirra, assim diz a lenda. E aqui está o ponto essencial desta passagem bíblica, que vale a reflexão e sensibilização, independente de crenças. 

O ouro tem a simbologia de grandeza do indivíduo pela sua essência. O incenso, feito a base de olíbano, representa a espiritualidade, enquanto a mirra, que era uma erva tradicionalmente utilizada como balsâmico para corpos, representava a imortalidade

O presente que se oferece é uma expressão e reconhecimento de um gesto de amor que se recebe. O presente, antes de gerar alegria no coração de quem o recebe, é expressão do amor presente no coração de quem o oferece.

Assim, mais do que tradição e religião, o Dia de Reis, estrategicamente no começo de um ano que se inicia, é um momento para pensar em si mesmo como um ser social, pensante e com qualidades; que enfrentará desafios e, custe o que custar, entre choros e risos, derrotas e vitórias, seguirá em frente e cumprirá sua missão – qualquer que seja – na Terra.