IBGE: Bahia é o estado com maior nº absoluto de pessoas extremamente pobres

Em 2019, 40,4% dos baianos viviam com renda menor que R$ 428

[IBGE: Bahia é o estado com maior nº absoluto de pessoas extremamente pobres]

FOTO: Reprodução/ TV Bahia

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (12), apontou que, em 2019, a Bahia possuía a maior quantidade de pessoas extremamente pobres e a segunda maior de pobres. Segundo o levantamento, 40,4% da população estava abaixo da linha da pobreza monetária, com renda domiciliar per capita menor que R$ 428.

Além disso, 12,5% da população baiana estava abaixo da linha de extrema pobreza, com renda domiciliar per capita menor que R$ 148. O IBGE aponta ainda que essas proporções praticamente não se alteraram desde 2016 e davam à Bahia, em 2019, o 2º maior número absoluto de pobres, com 6 milhões de pessoas, e o maior número de extremamente pobres do país, que totalizava 1,853 milhão.

Entre as capitais, Salvador, segundo a pesquisa, estava melhor posicionada, já que a capital baiana, com a 4ª maior população em geral, tinha, em 2019, o 5º maior número absoluto de pessoas abaixo da linha de pobreza monetária: 611 mil, que representa 21,3% da população. 

Ainda segundo a pesquisa, a restrição mais frequente para toda a população do estado é no acesso simultâneo aos três serviços de saneamento básico: rede de água, coleta de esgoto e coleta de lixo. Além disso, acesso a educação e acesso à Internet.


Brasil

Segundo a pesquisa, o Brasil possuía no ano passado 51,7 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza monetária do Banco Mundial, ou seja renda domiciliar per capita mensal menor que R$ 436. Em 2019, essa realidade representava 24,7% da população do país.

Nas outras regiões, o Maranhão (52,2%), Amazonas (47,4%) e Alagoas (47,2%) tinham os maiores percentuais de população abaixo da linha de pobreza em 2019 em termos percentuais. Já Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (11,1%) e Distrito Federal (11,2%) tinham as menores proporções de pessoas na linha de pobreza.

A pesquisa aponta ainda que houve uma discreta redução nesse grupo em relação a 2018, quando 25,3% dos brasileiros estavam abaixo da linha de pobreza (52,5 milhões de pessoas). De acordo com o IBGE, o Brasil não tem uma linha oficial de pobreza. Considerando o critério definido pelo Banco Mundial para países de renda média, adotado no acompanhamento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a linha oficial de pobreza é de US$ 5,50 por dia em paridade de poder de compra.


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