A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), mostra que a queda na taxa de insegurança alimentar na Bahia entre 2018 e 2023 (de 45,3% para 40,0%) foi menor do que a verificada no Brasil como um todo (de 36,7% para 26,7%).

Além disso, a redução na Bahia ficou em 21º lugar entre as 27 unidades da Federação. Isso significa que o estado piorou a posição no ranking nacional sobre o tema nesse período. Em 2017-2018, a Bahia ocupava o 14º lugar no ranking, com 45,3% dos domicílios apresentando algum grau de insegurança alimentar. Em 2023, apesar do índice menor (40,0%), o estado passou a ocupar a 6ª posição no país.

Outros estados

Em 2023, Sergipe se tornou o estado com a maior proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (49,2%), enquanto o Maranhão, que ocupava esse posto em 2018, caiu para o terceiro maior índice (43,6%). Entre os dois estados está o Pará, com 47,7%. Por outro lado, os três estados da região Sul mantiveram os menores percentuais de domicílios em insegurança alimentar: Santa Catarina (11,2%), Paraná (17,9%) e Rio Grande do Sul (18,7%).

A Bahia, por sua vez, foi um dos quatro únicos estados a registrar um aumento absoluto no número de domicílios com insegurança alimentar (+1 mil). Com isso, passou de ter o terceiro maior número de residências nessa situação em 2017-2018 para o segundo maior contingente em 2023, com 2,222 milhões de domicílios, ultrapassando Minas Gerais e ficando abaixo apenas de São Paulo, que registrou 4,115 milhões.

Confira a tabela: