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Incentivo para consumo de energia elétrica fora do horário de pico pode começar em julho

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Incentivo para consumo de energia elétrica fora do horário de pico pode começar em julho

Para mitigar risco de racionamento, governo e empresas cogitam propostas e campanhas na mídia

Por Da Redação
Incentivo para consumo de energia elétrica fora do horário de pico pode começar em julho
Foto: Reprodução/Paraíba Online

O programa de deslocamento do consumo de energia nos horários de pico pode ser iniciado em julho e incluir consumidores residenciais, além da indústria. Nessa segunda-feira (14), o Ministério de Minas e Energia se reuniu com grandes consumidores para discutir as bases do plano. De acordo com as informações da Folha de São Paulo, a ideia é oferecer algum incentivo na conta de luz, como descontos na tarifa ou créditos futuros.   

“O modelo ainda está em discussão e exigirá arranjos técnicos e jurídicos para ser implementado”, disse o ministro Bento Albuquerque. A proposta é parte do pacote de medidas para enfrentar a pior seca da história sobre os reservatórios de hidrelétricas na região Sudeste, que já incluiu a contratação adicional de térmicas e revisões nas restrições de vazões de usinas hidrelétricas.

Na reunião, as associações que representam os grandes consumidores de eletricidade apresentaram ao governo propostas de estímulo da redução do consumo ou deslocamento para horários de menor demanda. Uma das sugestões é que as próprias empresas apresentem ao governo um cronograma com o montante de energia a ser poupado durante determinado período.

Dessa forma, elas podem planejar melhor sua produção para evitar queda de atividade. Em outra frente, grandes consumidores podem se voluntariar a ter o consumo reduzido por determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nos momentos em que a demanda estiver elevada. Nos dois casos, a economia não seria obrigatória.

A ideia é recompensar as empresas que aderirem ao programa. O valor dos descontos ou créditos ainda não definido, mas a indústria defende que o cálculo tenha como parâmetro seja o custo das térmicas que seriam acionadas para atender a essa demanda. Atualmente, existem barreiras para que esses pagamentos sejam feitos de maneira automática.

De acordo com o ministro, para isso, será preciso editar novas normas para permitir que “a sistemática de compensação seja rápida.”. O deslocamento da demanda de energia é uma medida defendida por especialistas no setor elétrico, que temem apagões nos horários de maior consumo no segundo semestre, quando os reservatórios estarão ainda mais baixos.

O governo cogita também intensificar campanhas de uso consciente da energia na internet, no rádio e na TV para consumidores residenciais, em mais um esforço para tentar evitar o racionamento. Além disso, já autorizou o acionamento de toda a capacidade térmica disponível no sistema e a busca por usinas que não têm contrato, para que também contribuam com o aumento da capacidade de geração durante o inverno mais seco.  

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