Indicador Econômico da América Latina avança para 81,2 pontos

Levantamento foi realidado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas

[Indicador Econômico da América Latina avança para 81,2 pontos]

FOTO: Agência Brasil

O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta sexta-feira (21), avançou de 70,5 pontos para 81,2 pontos do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Essa é a quarta alta seguida no indicador, que segue sob forte influência da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

De acordo com o Ibre, os dois componentes do ICE, que são o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE), apontam sinais opostos. “Enquanto as expectativas em relação aos próximos meses são otimistas, a percepção em relação à situação atual é ainda bem desfavorável”, avalia o instituto.

Apesar da alta de 10,7 pontos, o ICE da América Latina continua na zona desfavorável do ciclo econômico. O ISA subiu 8,8 pontos, o que representa uma variação de 45,4% no trimestre, ficando em 28,2 pontos, nível considerado extremamente baixo. O indicador está na zona desfavorável, ou seja, abaixo dos 100 pontos, desde julho de 2012. Já o IE passou de 143,6 pontos para 156 pontos.

As previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) para 2021 dos especialistas consultados apontam melhora de 3,7% para 4,3% para a América Latina. 

Países

O instituto avalia o clima econômico nas dez maiores economias da América Latina. Do primeiro para o segundo trimestre de 2021, a Colômbia registrou a maior variação positiva no ICE, com 22,5 pontos, e ficou com o terceiro maior ICE no segundo trimestre, alcançando 92 pontos, atrás do Paraguai (100) e do Chile (94,4).

A Bolívia e o México também apresentaram melhora em três indicadores, com variação de 15,9 pontos e 11,6 pontos no ICE, respectivamente. O Peru registrou a segunda maior variação positiva no ICE (19,9). O Brasil e o Equador melhoram o clima econômico puxados pelo aumento do IE, com variação positiva no ICE de 9,9 pontos e 7,1 postos, respectivamente. No Brasil, o ISA recuou 7,4 pontos e ficou com o quarto pior da região (17,6 pontos), próximo ao da Argentina (16,7 pontos) e acima do Equador e Uruguai (zero ponto).


 


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