Economia
É aguardado que a inflação oficial seja de 5,8% neste ano, percentual acima da meta fixada pelo CMN
FOTO: Reprodução/iStock
O Banco Central divulgou na manhã desta terça-feira (22) a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), que teve como resultado a terceira elevação seguida da taxa básica de juros da economia (Selic) para 4,25% ao ano. Esse é considerado o maior patamar desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Na justificativa sobre os juros mais altos, o BC destacou a influência da atual crise hídrica sobre as tarifas de energia elétrica, que atualmente está na bandeira vermelha patamar 1. O documento vê a elevação de preços com impactos da oferta e da demanda no curto prazo.
Com todas as influência, é aguardado que a inflação oficial seja de 5,8% neste ano, percentual acima da meta, que foi fixado em 5,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o período de 12 meses.
"O compromisso inequívoco do Banco Central é com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e os passos futuros da política monetária são livremente ajustados com esse objetivo", aponta a ata.
Ao considerar apenas os preços administrados por contrato ou por órgão público, a exemplo da energia elétrica, gasolina e transporte público, o BC estima uma inflação ainda maior, de 9,7% para este ano e 5,1% para 2022.
Para a próxima reunião, a previsão definida pelo BC é de uma nova alta de 0,75 ponto percentual na Selic, para 5% ao ano. A decisão, no entanto, ainda dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e de como esses fatores afetam as projeções de inflação.
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