Iphan não permite instalação de escudo contra drones em palácios de Brasília

O GSI quer colocar torres na laje dos palácios presidenciais para monitorar drones

[Iphan não permite instalação de escudo contra drones em palácios de Brasília]

FOTO: Agência Brasil

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) contratou por R$ 2,49 milhões um escudo para os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, com o objetivo de proteger o local contra ataques ou espionagem por meio de drones. Porém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), até o momento, vetou duas versões da ideia, porque as antenas necessárias ferem o tombamento dos monumentos. Agora, em um novo parecer, o órgão sugere que os equipamentos sejam colocados na laterais dos prédios ou nos arredores.

O  órgão comandado pelo general Augusto Heleno justificou, no lançamento do edital, que o equipamento era necessário para "conter ameaças concretas" à Presidência da República. Como exemplo, apontou quatro situações em que drones se aproximaram do presidente, do seu vice, ou de prédios presidenciais.

Já o Iphan negou autorização para as antenas e questiona, já em um segundo parecer, se "existe tecnologia disponível que cause ainda menor impacto para a arquitetura dos edifícios". Segundo a proposta mais recente, no Planalto seria colocada uma antena de 1,3 metros dentro de uma caixa. Nos outros palácios, a antena seria maior. Mesmo com mudança no projeto, a proposta foi não foi aprovada.

"O porte dos equipamentos foi reduzido significativamente no Palácio do Planalto, passando de 20 m para 1,30 m, o que comprova a existência de tecnologia mais compacta para o mesmo fim. No Palácio da Alvorada, o mastro foi reduzido de 10 m de altura para 5 m e no Palácio do Jaburu, foi reduzido somente 50 centímetros (de 6 m para 5,50 m). Ainda que o porte tenha sido reduzido, verificou-se que os equipamentos ainda influenciam na leitura da volumetria dos Palácios".

O parecer também questiona a possibilidade de instalar a versão menor de antena nos três edifícios. O documento, datado de 6 de agosto, foi divulgado pelo site "Metrópoles". O projeto original assegura que os equipamentos instalados no teto dos prédios sejam de formato de pirâmide. Apesar das alterações, a avaliação é que as estruturas ferem o tombamento das obras de Oscar Niemeyer e do Conjunto Urbanístico de Brasília.

“Caso sejam elementos integrados à arquitetura dos palácios, os novos equipamentos não podem ser visíveis do ponto de vista do observador, de forma a não prejudicar a leitura da volumetria dos Palácios", aponta o documento.
 


Comentários

Relacionadas

Veja Também

[Saiba o motivo de Madonna usar joelheira durante o show no Rio de Janeiro!]

A rainha do pop cancelou show de sua turnê 'Madame X', em 2019, devido ao problema que tem em seu joelho

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!