Juíza deixa caso de menina estuprada que foi impedida de abortar em SC

José Adilson Bittencourt Junior é o novo juiz responsável pela causa

[Juíza deixa caso de menina estuprada que foi impedida de abortar em SC]

FOTO: Solon Soares/Agência Alesc

Após impedir o aborto de uma criança de 11 anos vítima de estupro, a juíza Joana Ribeiro Zimmer decidiu deixar o caso. A magistrada foi promovida no dia 15 de junho e deixou a comarca de Tijucas, em Santa Catarina, local em que atuava. Zimmer é autora da decisão que negou à criança o procedimento para interromper a gestação que está na 22ª semana.

A Justiça determinou nesta terça-feira (21) que a criança volte a morar com a mãe. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está apurando a conduta da juíza. Ainda de acordo com a assessoria do TJSC, o juiz José Adilson Bittencourt Junior é o novo responsável pela ação.

“A Corregedoria Nacional de Justiça informa que os fatos relacionados à conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer, relativamente ao processo judicial que tramita na comarca de Tijucas/SC, estão sendo apurados em uma reclamação disciplinar”, detalhou o órgão.

Caso

No dia 4 de maio, a mãe da menina a levou ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, ligado à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), para realizar o aborto.

A equipe do hospital se recusou a fazer o procedimento. Uma audiência sobre o caso foi realizada em 9 de maio. Trechos foram divulgados por The Intercept na segunda-feira (20).

Na gravação, a juíza tenta convencer a garota e a mãe a manter a gravidez. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, disse Zimmer, segundo reportagem de The Intercept.


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