Julho Amarelo: engajamento e bem-estar

[Julho Amarelo: engajamento e bem-estar]

FOTO: Divulgação

O sétimo mês do ano ganha a cor amarela para debater junto à população sobre a importância do diagnóstico precoce e promover ações relacionadas à luta contra o câncer ósseo e também às hepatites virais (dois dos tipos mais graves, B e C, acometem, ao todo, cerca de 1,756 milhão de brasileiros). De acordo com o Fundo Municipal para a Hepatite da ONU, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo estão infectadas com o vírus para hepatite B e C, mas apenas 5% delas sabem que tem a doença. No Brasil, há cerca de um milhão e 500 mil pessoas infectadas pela Hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas.

Mais do que uma busca pela conscientização simbólica, o Julho Amarelo é lei nacional, decretada em janeiro deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro, com base em Projeto de Lei de autoria da Câmara dos Deputados. É um exemplo de que assuntos de saúde pública são, sim, tratados com seriedade, com respaldo político, apesar de nem sempre estarem presentes nos holofotes midiáticos.

Não à toa. A hepatite é uma inflamação do fígado e considerada por sociedades médicas como “grave problema” no Brasil e no mundo, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. É uma das chamadas “doenças silenciosas”, que nem sempre apresentam sintomas. Quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras, cujo diagnóstico num lapso e desatento, infelizmente uma lamentável realidade em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), pode apontar como as famigeradas viroses.

É, portanto, uma conscientização não apenas para se evitar hepatites, mas também quanto a mudanças de hábitos. Um corpo desregrado é um hospedeiro em potencial para doenças. A população precisa se engajar em ações do Julho Amarelo: quanto antes se fizer o diagnóstico, mais será o sucesso de cura, que está na ordem de 95% dos casos.


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