Justiça converte prisão da filha de Belo em preventiva
Isadora Alkimin é suspeita de integrar organização criminosa de aplicação de golpes
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu converter a prisão da filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, de 21 anos, de flagrante para preventiva nessa quinta-feira (12). Ela é suspeita de integrar organização criminosa de aplicação de golpes por meio eletrônico. A operação prendeu outras 11 mulheres.
O Ministério Público solicitou prisão preventiva para todo o grupo, mas a juíza Ariadne Villela Lopes considerou que cinco mulheres são mães de crianças ou têm deficiência e, portanto, foi concedida a prisão domiciliar. A defesa de Isadora pediu concessão de liberdade provisória, mas foi negado.
Após receber uma denúncia anônima sobre as práticas criminosa, o documento do TJRJ descreve o grupo de mulheres como uma "organização engajada, articulada, extremamente organizada e hierarquizada". Ao chegarem no local denunciado, um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foi observado uma "estrutura de logística montada com notebooks, celulares e, inclusive, havendo um motoboy que realizava a função de arrecadar os cartões de crédito das vítimas".
"Ademais, verifica-se que as práticas visando a crimes se revestiam de ardil, visto que as integrantes da organização criminosa se faziam passar por pessoas trabalhadoras em 'central de telemarketing'", acrescentou.