Os leilões de arte presenciais retomam os trabalhos em Nova York, nesta semana, com a venda da coleção Macklowe - a mais cara do mundo -, Giacomettti, Frida Kahlo, entre outros artistas para todo o tipo de colecionadores e compradores. 

De acordo com o Brook Lampley, responsável mundial pelas vendas de arte nobre da Sotheby, recordes podem ser esperados para este ano. "Acredito que haverá recordes artísticos alcançados. Esta é a nossa maior época de vendas desde 2015. Será a primeira época de vendas realmente grande desde o início da pandemia. E esperamos que este regresso aos níveis de oferta pré-pandêmicos seja satisfeito com uma audiência ansiosa pelo mercado".

Da nova tendência está as Non-fungible Token (NFT), as obras de arte desmaterializadas que chegaram recentemente no mercado e são vendidas por milhões de dólares, como "Human one" de Beeple.

"Penso plenamente que estamos em modo 'go West' neste momento. Parece quase uma prospeção, ou que está a acontecer uma corrida ao ouro. E eu penso que faz todo o sentido. Não estou a torcer por toda a revolução NFT - na verdade, estou obviamente a fazer tudo o que posso para a acelerar - mas não creio que haja realmente uma grande diferença no mérito artístico entre o "Human" e Caillebotte", explicou o vice-presidente e especialista pela arte digital e vendas on-line da Christie's, Noah Davis. 

As vendas começam no próximo dia 15 de novembro e os valores estimados são entre mil e milhões de dólares.