Líder do governo na Câmara diz que proposta de aumentar ministros do STF é 'reação a ativismo político'

STF é composto por 11 ministros, dois deles foram indicados ao longo do governo Bolsonaro

[Líder do governo na Câmara diz que proposta de aumentar ministros do STF é 'reação a ativismo político']

FOTO: Agência Brasil

O líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP),  disse nesta segunda-feira (10), em entrevista à GloboNews, que entende como "necessidade de enquadramento de um ativismo do Judiciário" a proposta de aumentar a quantidade de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Se o Judiciário permanecer nesse nível de ativismo político (...), isso vai ter reação do Poder Legislativo de forma muito severa. O que estamos discutindo é uma reação a um ativismo político do Judiciário", afirmou Barros.

Atualmente, o mandatário tem defendido publicamente o aumento de ministros, de 11 para 16, mas diz que pode rever a posição caso o Supremo baixe "um pouco a temperatura".  A proposta que aumenta o número de ministros do STF só passa a valer se for aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e em mais dois turnos no Senado.

Atualmente o STF é composto por 11 ministros, sendo que dois deles foram indicados ao longo do governo Bolsonaro: Nunes Marques e André Mendonça. A última vez em que o número de ministros foi alterado se deu na ditadura militar, para 15 integrantes.


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