Claro que nenhuma mulher merece receber nenhum tipo de agressão mas - porém, todavia, entretanto- o que deixa este colunista chocado é o fato de algumas mulheres ativistas dos direitos femininos - Lídice da Mata, por exemplo - "cuidar" destes tão  "suados" direitos com uma "seletividade" muita das vezes, vergonhosa.

A deputada, depois que soube da agressão verbal do secretário Fabio Vilas-Boas a uma mulher, acontecida durante o último fim de semana, correu  nas redes sociais para declarar seu repúdio ao ato afirmando que o secretário era machista e que sua postura como agente público foi lamentável. Porém, diante do caso de seu coleguinha de chapa, o presidente da Conder, José Trindade - mesmo cobrada publicamente e mesmo ele sendo também um agente público - Lídice fez "aloka", (relembre aqui) e fingiu que não soube, não somente da agressão verbal do ex-vereador a sua esposa, mas também da agressão psicológica, onde ameaças eram só uma parte do episódio. 

Feminismo seletivo é como chama: a pessoa só se incomoda se a mulher agredida não for agredida por algum homem "parceiro". Se for, não tem problema não,  né Deputada?

A postura do secretário Fábio Vilas Boas foi machista e inaceitável ao dispensar aquele tipo de tratamento a uma mulher. É algo lamentável, especialmente por se tratar de um agente público.

— Lídice da Mata (@lidicedamata) August 3, 2021