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Manifestantes pedem inclusão do termo LGBTQIA+ no Plano Municipal de Cultura de Salvador

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Manifestantes pedem inclusão do termo LGBTQIA+ no Plano Municipal de Cultura de Salvador

Na Câmara dos Vereadores da capital baiana, bancada cristã é contra a proposta

Por Da Redação
Manifestantes pedem inclusão do termo LGBTQIA+  no Plano Municipal de Cultura de Salvador
Foto: Farol da Bahia

Manifestantes ocuparam as ruas do Centro Histórico de Salvador nesta segunda-feira (13) para fomentar a importância do reconhecimento da cultura LGBTQIA+ e clamar para que o termo seja incluído no Plano Municipal de Cultura (PMC) da capital baiana. Construído com participação de técnicos da Prefeitura e coordenado pela Fundação Gregório de Mattos, o projeto tem encontrado maior resistência para ser aprovado. 

Isso porque a bancada evangélica, por exemplo, é contra a inclusão do termo "Cultura LGBT" na matéria. Durante o protesto, a vereadora Maria Marighella (PT) reforçou a importância do projeto. “O plano de cultura é uma peça fundamental de planejamento que determinará quais serão as políticas públicas voltadas para o setor nos próximos dez anos. Então, é importante que a gente entenda essa peça do planejamento não como de governo, e sim do estado. O que nós defendemos é que Salvador possa entender a cultura como centro do desenvolvimento da cidade”, disse a vereadora.

“A nossa luta, por exemplo, é para que a cultura de Salvador não esteja subordinada ao turismo e a uma agenda de eventos. A gente quer que a cultura seja entendida na sua complexidade, diversidade e potência econômica. Nós precisamos de um plano para promover democracia, mas a bancada autodenomina cristã propõe a retirada do termo LGBTQIA+ do conjunto de metas. O que nós denunciamos é que isso é uma tentativa de invisibilização e apagamento dessas identidades. A cultura é um meio pelo qual povos, territórios e corpos sistematicamente se afirmam”, completou Marighella.

Também presente na manifestação, a ex-vereadora Leo Kret opina sobre o barramento do termo no plano cultural: “Isso é, claramente, um ato de preconceito. Isso é discriminatório. Nós deveríamos dar exemplo, mas barraram esse plano”, afirmou.  
 

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