Mauro Cid foi ao Supremo confirmar delação premiada à PF
Agora, ministro Alexandre de Moraes vai analisar se homologa ou não
O tenente-coronel Mauro Cid foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (6) confirmar que fará a delação premiada à Polícia Federal (PF). Ele, que já foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e seu advogado foram recebidos pelo juiz Marco Antônio. Agora, o ministro Alexandre de Moraes vai analisar se homologa ou não a delação.
A PF aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, que prestou depoimentos ao longo dos últimos 20 dias A defesa de Mauro Cid já afirmou que pediu a liberdade provisória do militar ao ministro Alexandre de Moraes. O Ministério Público Federal (MPF), no entanto, ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado.
O tenente-coronel do Exército está preso desde 3 de maio, sob investigação por envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação, tentativa de golpe de Estado e suposto envolvimento no caso das joias estrangeiras oferecidas a Jair e Michelle Bolsonaro.
O acordo de delação premiada implica a colaboração do investigado com as autoridades, fornecendo informações relevantes sobre os crimes em questão. A negociação deve ser comunicada ao MPF e aprovada pelo STF.
