Medicamento experimental consegue retardar progressão do Alzheimer, aponta estudo

Farmacêutica busca a aprovação da droga com a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA)

[Medicamento experimental consegue retardar progressão do Alzheimer, aponta estudo]

FOTO: National Institute on Aging

Pesquisadores divulgaram na terça-feira (29) que um medicamento experimental conseguiu retardar, moderadamente, o agravamento do Alzheimer, doença que destrói habilidades de memória e pensamento, entre outras funções mentais importantes. 

O lecanemab, produzido pela empresa americana de biotecnologia Biogen juntamente com a farmacêutica japonesa Eisai, já havia mostrado resultados positivos em setembro, quando foi anunciado que a droga diminuiu cerca de 27% a taxa de declínio cognitivo em uma escala de demência clínica durante um período de 18 meses (taxa essa comparada com a de pacientes que receberam placebo).

Apesar dos novos dados, a pesquisa mostrou que a droga foi associada a um tipo perigoso de inchaço cerebral em quase 13% dos pacientes que participaram do estudo. Inclusive, duas mortes de pessoas que receberam o medicamento foram registradas durante o acompanhamento.

Em um comunicado, a Eisai disse acreditar que as mortes "não podem ser atribuídas ao lecanemab". As fatalidades já estão sendo investigadas. 

O estudo contou com a participação de quase 1.800 pessoas entre 50 e 90 anos com Alzheimer em estágio inicial. O material foi publicado no periódico científico The New England Journal of Medicine.

A Eisai agora está buscando a aprovação da droga com a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), a reguladora norte-americana.


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