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Médico revela que o aumento da glândula não está relacionado ao câncer de próstata

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Médico revela que o aumento da glândula não está relacionado ao câncer de próstata

Estudos atuais revelaram que 80% dos homens a partir dos 50 anos podem sofrer com a próstata aumentada

Médico revela que o aumento da glândula não está relacionado ao câncer de próstata
Foto: Reprodução

Atuais estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que até 2050 30% da população idosa do Brasil sofrerão com a próstata aumentada. Segundo o Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, o aumento da glândula não está relacionado ao câncer de próstata. “O aumento da glândula não tem relação alguma com o câncer de próstata e a diferença entre a HPB e o câncer é justamente a benignidade do crescimento da glândula, enquanto que o tumor pode se espalhar para outros órgãos (metástase) e levar o paciente ao óbito”, afirma.

Mas, apesar de não terem relação, um homem que desenvolveu Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), não está imune ao câncer de próstata. E de acordo com Dr. Francisco, apesar de não apresentarem relação, é sempre importante visitar o seu urologista periodicamente, pois quem tem a próstata aumentada, pode sim, ter câncer no órgão.

Os principais sintomas são dificuldade e a necessidade frequente e urgente de urinar, o aumento da micção noturna, a constante sensação de não esvaziamento completo da bexiga, entre outros. “Já no caso dos tumores malignos de próstata, a grande maioria cresce de forma tão lenta que nem chega a dar sinais durante a vida”, explica o especialista.

A HPB pode ser tratada por meio de um método minimamente invasivo: a chamada Embolização das Artérias Prostáticas (EAP). “O procedimento é realizado por via endovascular para reduzir o fluxo de sangue da glândula. Tudo é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a intervenção”, completa.

A importância do histórico familiar - A HPB apresenta baixo índice de mortalidade e complicações mais sérias ocorrem em percentual pequeno de pacientes. “No entanto, se não for corretamente manejada, a próstata pode crescer a ponto de obstruir completamente o canal da urina, causando retenção urinária. O paciente com retenção não consegue esvaziar a bexiga, sofrendo grande incômodo e resultando em infecções urinárias, que podem torna-se sérias, levando o paciente à insuficiência renal e até mesmo óbito por infecção generalizada”, explica Francisco. 

Ainda segundo o especialista, ter um parente próximo que tem ou teve próstata aumentada eleva as chances de uma pessoa desenvolver o mesmo problema. “Por isso a necessidade de um acompanhamento e conhecimento do histórico familiar”, finaliza.

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