Mineração se qualifica como um dos principais vetores da economia na Bahia

Estado é campeão nacional em pesquisa mineral

[Mineração se qualifica como um dos principais vetores da economia na Bahia ]

FOTO: JMC Yamana Gold/Divulgação

Dados do Sumário Mineral, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) neste mês, mostra que a mineração baiana segue se qualificando como um dos principais vetores do desenvolvimento sustentável do estado. Segundo o levantamento, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC), em abril de 2022, foi de R$ 780 milhões, um aumento de R$ 253 milhões em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

O documento aponta, ainda, que os principais bens minerais exportados de janeiro a abril de 2022 (cobre, ouro e níquel) somam US$ 494,4 milhões. Já no ano passado, a Bahia liderou a produção nacional de 19 dos 54 tipos de minerais que produziu. Terceiro maior produtor mineral do país, a Bahia foi o estado que mais investiu em pesquisa mineral em 2019 e 2020. No total, foram  investidos mais de R$ 600 milhões em recursos públicos e privados. Além disso, registrou em 2021 um crescimento de 86% na arrecadação de CFEM, no comparativo com o ano anterior, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM).

“A Bahia hoje é a campeã nacional em pesquisa mineral: R$ 1 em cada R$ 3 aplicados em pesquisa é proveniente da Bahia. Inclusive o futuro da descarbonização passa por aqui. Nós precisamos ampliar, reconhecer o papel, a importância da pesquisa mineral e, nesse sentido, quero dar parabéns à Bahia e, particularmente, à CBPM”, destacou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, durante o II Fórum de Inovação e Sustentabilidade na Mineração.

Com o crescimento da mineração no estado, os municípios baianos também se desenvolvem. Uma das razões para isso é a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), tributo estabelecido pela Constituição de 1988 que é pago pelas mineradoras à União, aos estados e municípios que recebem as atividades minerárias das companhias.  No ano passado, o estado arrecadou mais de R$ 174 milhões em CFEM. Já em 2022, dados divulgados neste primeiro semestre pela ANM mostram que a Bahia já registrou valores que superam R$ 74 milhões. Os municípios com maior arrecadação até então foram: Juazeiro, Itagibá, Jaguarari e Jacobina. E as substâncias com maiores arrecadações são o cobre, ouro, níquel e ferro.


Comentários

Relacionadas

Veja Também

[Com mais de 500 anos de tradição, saiba por que o Brasil possui uma história única no cultivo de vinhos! ]

Sommelière explica a importância da história dos vinhos de mesa para a cultura nacional, e indica rótulos para celebrar os vinhos brasileiros

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!