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Ministro da Fazenda afirma que proposta de mudança na tributação sobre a renda será enviada após reforma tributária do consumo

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Ministro da Fazenda afirma que proposta de mudança na tributação sobre a renda será enviada após reforma tributária do consumo

Fernando Haddad declara que alterações no imposto de renda serão discutidas no final do ano

Por Da Redação
 Ministro da Fazenda afirma que proposta de mudança na tributação sobre a renda será enviada após reforma tributária do consumo
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (18) que a área econômica enviará ao Congresso Nacional uma proposta de mudança nas regras da tributação sobre a renda somente após a aprovação, pelo Congresso, das mudanças nos impostos sobre o consumo.

"A proposta de reforma do imposto de renda será enviada somente depois da aprovação da reforma tributária do consumo. Mais para o final do ano", declarou Haddad em coletiva de imprensa.

No início de julho, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária sobre o consumo. No entanto, o texto ainda precisa passar pelo Senado Federal para entrar em vigor.

A declaração do ministro vai de encontro ao que disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que afirmou que o texto seria enviado em agosto.

Questionado sobre as definições das alíquotas do Imposto de Renda sobre a distribuição de lucros e dividendos, bem como do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ), Haddad afirmou que esses pontos ainda não foram discutidos.

"Iniciaremos as discussões internas no Ministério da Fazenda, apresentaremos à área econômica. Seguiremos o protocolo habitual para garantir um trabalho bem-feito", ressaltou.

O ministro da Fazenda também destacou que o governo federal não está contando com recursos provenientes da reforma do Imposto de Renda para cumprir a meta de zerar o déficit nas contas do governo até 2024.

Ao ser questionado sobre o aproveitamento do texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021, Haddad afirmou que não se pretende aproveitá-lo, uma vez que se trata de uma lei ordinária.

"Não pretendemos aproveitá-la, porque é uma lei ordinária", declarou. As leis ordinárias têm um processo de tramitação mais rápido do que as propostas de emendas constitucionais e requerem menos votos para serem aprovadas.

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