MP-SP apura violação de sigilo profissional de enfermeira que vazou dados de Klara Castanho

Em rede social, atriz relatou violências e ameças que sofreu

[MP-SP apura violação de sigilo profissional de enfermeira que vazou dados de Klara Castanho]

FOTO: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou nesta segunda-feira (27) que está apurando a violação de sigilo profissional da enfermeira que ameaçou e vazou dados da atriz Klara Castanho, de 21 anos. Em publicação no Instagram, no último sábado (25), ela revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Todas as investigações correrão em sigilo.

A Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Santo André informou que todo o procedimento de entrega do recém-nascido para adoção seguiu integralmente o trâmite previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

A presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria dos Santos, disse nesta segunda-feira (27), em entrevista  à GloboNews, que a enfermeira responsável por ameaçar Klara e vazar os dados pessoais da artista poderá perder o registro profissional. 

No domingo (26), em comunicado, o Cofen manifestou "profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)".

Informou também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e "tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso". O hospital em que Klara ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou, por nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.
 


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