Após quase um ano da decisão que determinou a quebra de sigilo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), o Ministério Público do Rio de Janeiro deverá receber no próximo mês os dados solicitados aos bancos.

O segundo filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo investigado por supostas práticas de 'rachadinhas' desde 2019. Segundo o MP, o vereador teria mantido funcionários-fantasmas trabalhando no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio.

No ano passado, a Promotoria pediu a quebra de sigilo dele, de assessores e familiares devido a suspeita. Além de Carlos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também é suspeito.

Os bancos enviaram aos investigadores dados parciais das quebras de sigilo, que começaram a ser analisados pelos técnicos do Ministério Público, mas pediram prorrogação do prazo para enviar as demais informações em razão do grande volume. Os bancos tem até maio para enviar os dados, que serão analisados e passarão por cruuzamentos de informações.