Mulheres ainda precisam desbravar o universo do networking!

Por se tratar de um ambiente de predominância masculina, público feminino ainda tem dificuldade de estabelecer conexões, aponta pesquisa do Linkedin

[Mulheres ainda precisam desbravar o universo do networking! ]

FOTO: Divulgação

networking é um grande aliado quando se fala em vida profissional. Além de possibilitar a troca de experiências e a ampliação dos contatos, também pode fazer com que um negócio seja lembrado e recomendado muitas vezes. Inclusive, é válido destacar, que uma rede composta por parceiros acolhedores faz com que os demais conquistem ainda mais visibilidade e que sejam lembrados.

Essa prática, que para muitas pessoas ocorre até mesmo de forma automática, gera crescimento e expansão. Entretanto, o que para alguns se torna algo corriqueiro, há quem ainda tenha um pouco de dificuldade nesse aspecto e é justamente o que ocorre com algumas mulheres.

Recentemente, o LinkedIn divulgou uma pesquisa neste sentido onde aponta que os homens ainda são melhores, neste assunto, por conta de dois itens. “O primeiro seria porque algumas mulheres perdem suas parcerias por falta de interação. O segundo, por conta da dificuldade de estabelecer as primeiras conexões, justamente por se tratar de um ecossistema em que eles são maioria“, aponta Brunna Duarte head de Marketing e uma das fundadoras do DIG Club (Do It Girls Club), comunidade de networking e conteúdo voltado para empreendedoras e executivas.

Muitas ainda apresentam uma certa dificuldade para iniciar essa interação. “Já ouvimos relatos de mulheres que sentem vergonha de parecerem interesseiras, ou até mesmo deixam de cultivar algum novo contato por conta da falta de tempo devido a carga mental que carregam ao ter que lidar com as funções da casa, família e tantas outras frentes que ficam estacionadas, esperando por algum tipo de iniciativa delas”, comenta a especialista em marketing.

Todo esse cenário contribuiu para que o DIG Club fosse desenhado apenas para o público feminino, para ofertar um ambiente seguro com o intuito de trocar informação. “O nosso objetivo é fomentar oportunidades para que todas possam experimentar exatamente o que os homens vivenciam quando fazem networking”, explica Brunna.

 O networking consegue proporcionar evolução e até mesmo escalar diversos aspectos da vida, seja para quem esteja iniciando um projeto ou trabalhando em uma empresa. Afinal, é preciso fazer algo novo e gerar movimento, que lá na frente resultarão em crescimento.

networking deve ser visto como um pilar essencial e uma forma de cultivar laços profissionais em ambientes diversos. Natália Archanjo, advogada e head comercial da comunidade, aconselha que apenas focar no negócio fica muito forçado e pouco natural. “Os negócios aparecem após uma parceria estruturada, que vai se aprofundando com o tempo”, destaca.

Natália enfatiza que algumas pessoas entendem que networking é a criação de uma conexão falsa, com base apenas em interesses comerciais, mas na verdade trata-se de um exercício diário para fortalecer vínculos e criar conexões. “Precisamos pensar que todas as relações são baseadas em interesse. Desde o contato com amigos ou com um companheiro. As pessoas têm desejos comuns e é isso que fortalece os vínculos e cria conexões. E então surgem oportunidades como amizades longas, relacionamentos e negócios”, revela.

Conduzir esse ambiente saudável de forma eficiente é, inicialmente, manter bons relacionamentos. “A todo instante nos aproximamos de pessoas que até então não conhecíamos, seja em curso, viagem, faculdade. O que não pensamos é que isso também pode ser incluído no pacote de geração de networking”, explica Natália. 

E fazer networking é tão importante para mulheres que querem ter sucesso que o próprio DIG Club nasceu da necessidade que as próprias fundadoras manifestavam em ter um espaço para falar com outras mulheres sobre negócios, dinheiro, ambições e desafios profissionais. “Começamos a perceber que a nossa dor também era a de muitas outras. De lá para cá são muitos eventos, histórias e muito networking sempre”, finaliza Adriana Tavares, head de Finanças e Gestão do DIG Club.


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