Além de ser essencial para a absorção de cálcio pelos ossos, a vitamina D é responsável pelo bom funcionamento de diversas funções do organismo. A baixa dosagem pode trazer comprometimento à saúde, como a aceleração do processo de envelhecimento cerebral. Segundo o endocrinologista José Marcelo Natividade, estudos sugerem que, em determinadas faixas etárias, os níveis dessa vitamina são inferiores no público feminino. 

"Essa baixa de vitamina D é algo que ocorre em todo o mundo e, embora o Brasil seja um país de baixa latitude, predominantemente ensolarado, temos uma grande parcela populacional – cerca de 20% do país – com os níveis da vitamina aquém do esperado", disse o endocrinologista durante entrevista ao portal R7.

Também em entrevista ao portal, a nutricionista Gabriela Cilla pontua que as mulheres possuem maior predisposição à baixa de vitamina D. Isso se dá pela baixa densidade de massa óssea, aumentando os riscos de osteopenia e osteoporose, que também são provocadas pela falta do nutriente. 

Reposição

Dentre as medidas para manter os níveis adequados de vitamina D, estão a diminuição de consumo e carboidratos refinados; evitar a obesidade; manter a prática recorrente de atividades físicas; consumir maiores níveis de peixes e crustáceos, como o salmão, a sardinha e o atum. Além disso, os especialistas  recomendam a exposição solar sem protetor em horários com menores emissões de raios UV (ultravioleta), evitando os horários entre 10h e 16h.