"No momento, a gente deve manter o máximo grau de distanciamento social", diz Mandetta

O ministro adiantou que os casos confirmados devem aumentar "muito" nesta semana

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FOTO: Poder 360

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu nesta segunda-feira (30) para os brasileiros manterem as medidas adotadas nos Estados por conta das fragilidades existentes nos sistemas de saúde.

"No momento, a gente deve manter o máximo grau de distanciamento social, para que dê tempo de aumentar a capacidade do sistema de saúde" e deu como exemplos os hospitais de campanha que ainda precisam ser montados e a chegada e distribuição dos equipamentos de segurança individual.

O ministro adiantou que os casos confirmados devem aumentar "muito" nesta semana, por conta da realização de mais testes. Em relação à taxa de letalidade, ele explicou que conforme mais infecções forem identificadas, menor deve ser o percentual de mortos.

Sobre as especulações sobre uma possível saída sua da Pasta, disse que são normais os conflitos em uma crise causada por um vírus novo que "derrubou o sistema mundial", é "mais dramático que guerras" e é um "problema para todas a nações no mundo".

"Todos estamos tentando fazer o melhor pelo povo brasileiros e o presidente também" falou e ponderou que "o importante é que o espírito de todos é de tentar ajudar". "Vou trabalhar com ciência, técnica e planejamento", garantiu Mandetta.

O ministro falou que distanciamento social não é isolamento absoluto, e falou que fazer caminhadas e orar, desde que não haja aglomeração, não é um problema. De toda forma, ponderou que é preciso ter atenção especial com o idosos que não devem ficar com crianças, que não costumam apresentar sintomas.

Boletim centralizado

A partir desta semana, haverá um novo formato de apresentação do boletim dos infectados da Covid-19, que ficará centralizado em coletivas no Palácio, com mais de um ministro, ao lado de Mandetta.  Além dos números, serão detalhadas ações conjuntas de outras pastas.

"Os planejamentos são centralizados e a informação é descentralizada", falou o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto.


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