"Nós não abandonamos a pauta de costumes", afirma Bolsonaro

Declaração foi realizada durante discurso em campanha na cidade de Juazeiro (BA)

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FOTO: Reprodução/Telegram

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), negou ter abandonado a pauta de costumes ao longo dos últimos anos, durante comício realizado em Juazeiro (BA), nesta terça-feira (27). O Chefe do Executivo falou sobre a recuperação de indicadores econômicos após a pandemia e citou temas da agenda conservadora defendidos por seu grupo político.

“Também não abandonamos a pauta de costumes, aquelas que têm a ver com a nossa fé, com a nossa religião, com a nossa cultura. Nós não admitimos discutir ou legalizar o aborto, não queremos a legalização das drogas e também não admitimos para nossas crianças a ideologia de gênero”, afirmou.

“O patrimônio de cada um de nós são os nossos filhos. Eles são o nosso orgulho, a nossa razão de ser. Serão tratados com o respeito que assim merecem”, acrescentou.

Nesta terça-feira, o presidente cumpre agenda em Pernambuco e na Bahia. Anderson Ferreira e Gilson Machado, candidatos, respectivamente ao governo e ao Senado por Pernambuco acompanham Bolsonaro.

Pela Bahia, estão o postulante bolsonarista ao governo, João Roma, e a candidata do presidente ao Senado, Raissa Soares. Todos são do PL.

Ainda na ocasião, o presidente criticou governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição de circulação nos momentos mais agudos da pandemia de Covid-19, como forma de conter a disseminação do vírus. Ele pediu para o público não eleger essas autoridades nas eleições deste ano.

“Vocês sabem, passamos por momentos difíceis. Uma pandemia onde governadores e prefeitos – não todos – obrigaram vocês a ficar em casa. Esses que te obrigaram a ficar em casa agora vocês têm que deixá-los ficar em casa, não votando neles novamente", disse.

Bolsonaro ainda aproveitou o momento para alfinetar seu maior adversário na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O que eu tenho a oferecer para vocês é exatamente o contrário que o ladrão fez ao longo de 14 anos. Completamos três anos e meio no Brasil sem corrupção por parte do governo federal. Não ser corrupto não é virtude, é obrigação", afirmou o presidente.


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