Em coletiva realiza na tarde desta sexta-feira (25), o diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, disse que a análise de 30 amostras do petróleo recolhido de praias do Nordeste foi extraída de três campos de produção na Venezuela. Neto esclareceu que a companhia recolheu 340 toneladas de resíduos das praias desde início de setembro, desde quando as manchas de óleo apareceram nas praias nordestinas.  

O vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, em uma região no caminho de uma corrente marinha que vem da África e se bifurca, seguindo para a costa setentrional do Nordeste, de um lado, e para a Bahia e o Sudeste, do outro.

Para Neto, o fato de o petróleo afundar e seguir para o litoral em uma camada abaixo da superfície do mar, dificulta a visualização do fóssil com sobrevoos e satélites, além da contenção dele com barreiras.

O diretor da estatal afirmou, também, que a Petrobras vai distribuir equipamentos de proteção individual em comunidades do Nordeste para que voluntários possam utilizar os equipamentos e se protegerem de possíveis intoxicações no contato com a substância.

De acordo com os dados do Ibama, divulgados na quinta-feira (24), as manchas já afetaram 9 estados, 88 municípios e 238 localidades da região Nordeste.