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Pandemia tira até um quarto do rendimento dos trabalhadores no Brasil, diz IBGE

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Pandemia tira até um quarto do rendimento dos trabalhadores no Brasil, diz IBGE

Economista diz que brasileiros terão lembrança ruim do período

Por Da Redação
Pandemia tira até um quarto do rendimento dos trabalhadores no Brasil, diz IBGE
Foto: Reprodução/Mundo Financeiro

Mesmo os brasileiros que conseguiram manter seu trabalho durante a pandemia têm sentido no pulso o impacto emitido pelo coronavírus na economia. E a queda no rendimento dos trabalhadores ocupados foi maior para aqueles que têm menor escolaridade, de acordo com os dados da Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), organizado pela consultoria IDados. 

No primeiro semestre, os trabalhadores que não chegaram a completar o ensino médio tiveram quedas de até 25% em relação ao que costumavam ganhar no mês. Para essa calcular perda, o IBGE perguntou quanto o trabalhador recebia habitualmente naquele mês e quanto, de fato, entrou no seu bolso.

“É o lado sombrio de toda crise econômica: quem estudou menos é mais vulnerável no mercado de trabalho, o primeiro que teve o contrato suspenso e redução de jornada. E é ainda mais grave, ao se levar em conta que são essas pessoas que mais dependentes do trabalho para sobreviver ”, avalia Matheus Souza, economista da IDados.

Até maio, a perda de renda obtida pelo trabalho era de 18% na média de todas as escolaridades. Em junho e julho, com uma retomada gradual da economia, a queda foi aliviada, primeiro para 17% e, em seguida, para 13%. Souza ressalta que os dados se caracterizam uma média dos trabalhadores com essas qualificações, e que a perda de rendimento tanto os ocupados formais quanto os informais.

No caso dos informais, parte dos trabalhadores contou com o auxílio emergencial, que já foi de R$ 600 e passa a ser de R$ 300 até o final do ano. “Ainda que os mais pobres têm até visto um aumento de renda, uma lembrança que o brasileiro guardará da pandemia será de perda do que recebia no trabalho”, diz o economista. 

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