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Parceria entre Fiocruz Bahia e Instituto Couto Maia traz inovação em autópsias minimamente invasivas

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Parceria entre Fiocruz Bahia e Instituto Couto Maia traz inovação em autópsias minimamente invasivas

A primeira autópsia desse tipo da nova fase das sessões anatomoclínicas foi realizada em março de 2024

Por Da Redação, Agência Brasil
Parceria entre Fiocruz Bahia e Instituto Couto Maia traz inovação em autópsias minimamente invasivas
Foto: Divulgação

Uma parceria entre a Fiocruz Bahia e o Instituto Couto Maia (Icom) está inovando na maneira de estudar doenças através de autópsias minimamente invasivas. Esse tipo de procedimento é uma técnica mais simples, envolvendo o uso de uma agulha para coletar amostras de órgãos, em vez de grandes cortes, como a autópsia convencional.

A colaboração começou com o projeto COVPEM, coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia Washington dos Santos, que resultou na primeira autópsia minimamente invasiva realizada na Bahia, em fevereiro de 2021. O procedimento foi feito pela equipe integrante do projeto, liderada pelo pesquisador da Fiocruz Bahia Geraldo Gileno, no Icom, para analisar como o organismo lida com a infecção ocasionada pelo coronavírus. Atualmente, a iniciativa foi ampliada para outras doenças infectocontagiosas.

A primeira autópsia desse tipo da nova fase das sessões anatomoclínicas foi realizada em março de 2024, marcando um passo importante na parceria entre o Icom e o Laboratório de Patologia Estrutural e Molecular (Lapem) da Fiocruz Bahia. “Os dados obtidos pela análise das amostras coletadas na autópsia minimamente invasiva podem ser muito informativos e elucidam as condições/doenças desenvolvidas pela pessoa que faleceu. Esses dados podem ser usados em sessões anatomoclínicas para o treinamento médico, que é o que ocorre nas sessões realizadas a partir da parceria entre a Fiocruz Bahia e o Icom”, relata Gileno.

Vantagens da técnica

Autópsias são realizadas com a finalidade de descobrir as causas da morte, estudar as doenças, aperfeiçoar os conhecimentos na medicina e na ciência. A necropsia minimamente invasiva utiliza agulha para coletar amostra dos órgãos, sendo mais simples, barata e segura para a equipe que a realiza, se comparada com a autópsia convencional, que envolve grandes incisões na pele para abertura das cavidades do corpo, retirada e dissecção dos órgãos.

As amostras obtidas por meio das autópsias minimamente invasivas podem ser analisadas por diversas técnicas usadas no estudo das autópsias convencionais, como microscopia ótica e eletrônica e biologia molecular, para avaliar características genéticas.

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