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Pastor Sargento Isidório, ignorado por Bolsonaro, defende "bancada da paz"

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Pastor Sargento Isidório, ignorado por Bolsonaro, defende "bancada da paz"

Para o deputado federal Pastor Sargento Isidório, "criança não precisa de praticar tiros, precisa ir pra creche"

Por Juliana Dias
Pastor Sargento Isidório, ignorado por Bolsonaro, defende "bancada da paz"
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom | Agência Brasil

No primeiro mandato como deputado federal, Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) desafiou nesta semana o presidente da República Jair Bolsonaro para uma conversa de "doido para doido". Apesar de repercutir o pedido, ninguém que representa o governo foi falar com ele sobre isso. O próprio deputado admite que é por ser do chamado "baixo clero" da Câmara dos Deputados, ou seja, faz parte do grupo de parlamentares que não tem expressividade dentro do parlamento. 

Entre as medidas do governo que é radicalmente contra, está o Decreto que facilitou o porte de armas de fogo no Brasil.  Isidório  chegou a fazer um ato nos corredores da Câmara contra ele. Na ocasião, ele e um de seus assessores encenaram levar tiros e se jogaram no chão, como se estivessem ensaguentados.

Ao Farol, ele que já foi policial e agora é pastor, foi incisivo: "Jesus disse amai-vos uns aos outros e não armai-vos uns aos outros".

A performance faz parte do jeito de atuar do deputado, que explicou ser conhecido na Bahia como "doido" pela atuação teatral. Já o presidente Jair Bolsonaro, avalia que pode ser assim definido por estar "perdido" desde que assumiu seu mandato, como se tivesse ganhado na loteria e não soubesse o que fazer com o dinheiro.

"Depois que ele ganhou a eleição, ele fala uma coisa sentado, quando levanta, já mudou de ideia", exemplificou ao falar não apenas sobre as decisões que são tomadas pelo próprio presidente da República, mas pela equipe que o cerca, incluindo o filósofo Olavo de Carvalho e os que seguem o "guru" de Bolsonaro dentro do governo. "Esses Olavos estão mais pra feiticeiros do que pra astrônomos", falou.

Isidorio disse entender que alguns profissionais precisam de proteção especial, mas não do uso de armas, porque avalia que a violência é uma realidade perigosa no Brasil, que perde para o crime organizado.

Para o deputado, o discurso de paz tem que vir dos governantes e do parlamento. "Aqui tem bancada de tudo: católica, evangélica, da bala, mas precisamos de uma bancada da paz", pediu e lembrou que Bolsonaro ganhou a eleição com base no discurso cristão, da proteção da família.

Por fim, Isidório colocou que o Brasil precisa de investimentos da educação, nas palavras deles, "criança não precisa de praticar tiros, precisa ir pra creche".

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