Um dos temas mais enigmáticos da humanidade, a consciência, recebeu uma nova contribuição diante do artigo publicado pelo físico Dr. Nir Lahav e o filósofo Dr. Zakaria Nehme. Como descreve o levantamento, a capacidade de o ser humano criar um pensamento está relacionada à subjetividade de cada um, como a capacidade de sentir, pensar e ser.

Desse modo, quando as pessoas estão acordadas e conscientes, elas experimentam e reagem ao mundo e a elas mesmas de maneira diferente de quando estão dormindo.

O autor do artigo e físico da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, Dr. Nir Lahav, diz que “nossa experiência consciente não pode se originar do cérebro, e de fato, não pode se originar de nenhum processo físico”.

Sendo assim, a proposta quebra o senso comum sobre o assunto, já que grande parte dos exames realizados tratam o cérebro e a atividade cerebral como ponto crucial da consciência. O pesquisador explica que a experiência consciente em nosso cérebro não pode ser encontrada ou reduzida à atividade neural.

Enquanto isso, o filósofo da Universidade de Memphis, Dr. Zakaria Nehme, e colaborador no estudo, destaca que “a sensação de felicidade, por exemplo, cria no cérebro um padrão neural específico, mas ele não significa o sentimento [de felicidade], apenas o representa”.

Segundo eles, não é possível reduzir a experiência consciente do que é sentido, da personalidade ou do que é pensado, em qualquer atividade cerebral, quando só podemos encontrar correlações entre essas experiências.