Já condenados por serem os chefes de quadrilhas de milicianos e apontados como fundadores da Liga da Justiça, os irmãos Natalino e Jerominho Guimarães foram alvo da Operação Sólon, deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (12), que investiga uma suposta lavagem de dinheiro do grupo paramilitar para financiar campanhas eleitorais no Rio de Janeiro.

Ainda segundo as investigações dos agentes, Jerominho e Natalino teriam objetivo de obter cargos no Legislativo e no Executivo, nas eleições de 2020, para retomar o poder que tinham na Zona Oeste. 

Os irmãos são apontados como fundadores da Liga da Justiça, que originou a maior milícia em atividade no Rio, e ficaram presos por 11 anos, sendo soltos em 2018. 

Através da análise dos Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs), foram verificadas movimentações financeiras atípicas nas empresas ligadas aos investigados, sendo que tais valores possivelmente seriam destinados no gastos de campanhas eleitorais.