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Economia

PIX completa 3 meses em operação dominando o número de transferências

TED com valor transacionado segue à frente

Por Da Redação
PIX completa 3 meses em operação dominando o número de transferências
Foto: Divulgação

O PIX, novo sistema de pagamentos brasileiro, completa três meses de operação integral nesta terça-feira (16). Em pouco tempo, a tecnologia desenvolvida pelo Banco Central domina o número de transferências realizadas, mas perde para as TEDs em valor transacionado. 

De acordo com dados do Banco Central, mais de 286 milhões de operações foram finalizadas por meio do PIX este ano. Já as TEDs, somam 53,2 milhões de transferências no mesmo período, apenas 18,5% do total do PIX. 

Quando a métrica é valor transacionado, a situação se inverte, ou seja, enquanto o PIX movimentou R$ 225 bilhões neste ano, as TEDs movimentaram R$ 2,7 trilhões, mais de 10 vezes mais que o novo sistema.

A explicação para isso, é porque oito a cada 10 transferências realizadas pelo PIX ainda são feitas de pessoa para pessoa. Os valores trocados por empresas dariam volume ao PIX, mas empresários ainda têm dúvidas sobre a cobrança de taxas e acabam mantendo as operações como eram antes.

As operações pelo PIX entre empresas ocupam uma modesta fatia de 2,5% do total do mês de janeiro. E os pagamentos por produtos e serviços também estão em marcha lenta: de pessoas para empresas o montante foi de 8,3%, enquanto de empresas para pessoas foi de 7,2% do total transacionado no primeiro mês do ano.

Além das taxas, comerciantes ainda têm pouca aderência ao PIX porque, através dele, ainda é possível fazer apenas pagamentos à vista.

Nesta segunda-feira (15), o WhatsApp afirmou que conversa com o Banco Central para ser aprovado como um "iniciador de pagamentos" para habilitar o seu sistema de transações financeiras no aplicativo. 
O envio e recebimento de dinheiro pelo WhatsApp foi anunciado em junho do ano passado, com o Brasil sendo um dos primeiros países a testar a opção. Alguns dias depois do anúncio, no entanto, Banco Central e Cade barraram a funcionalidade, afirmando que precisavam avaliar riscos concorrenciais e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
 

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