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Português com doença de Parkinson conquista vice-mundial com raquete inventada

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Português com doença de Parkinson conquista vice-mundial com raquete inventada

Damásio Caeiro tentou mais de 50 vezes criar a raquete ideal para disputa do esporte

Por Da Redação
Português com doença de Parkinson conquista vice-mundial com raquete inventada
Foto: Facebook Damásio Caeiro

Frequentemente chegam aos nossos ouvidos histórias de pessoas que viram no esporte uma maneira de superar as próprias limitações. A exemplo do senhor Damásio Caeiro, de 57 anos, natural de Portugal e amante do tênis de mesa. Ele tentou mais de 50 vezes criar a raquete ideal para disputar o esporte. A intenção era "que a mão e raquete se fundissem". A criação deu resultado e ele alcançou a final do campeonato mundial de doentes com Parkinson e terminou na segunda colocação

Com uma simples raquete feita de madeira de mogno, produzido de um cabo convencional, e com uma placa com orifícios para os dedos, ele produziu o próprio equipamento para disputa de competições. A ideia para patentear o equipamento ainda está sendo cogitada. 

A trajetória no tênis de mesa já dura mais de 30 anos, e mesmo com o diagnóstico do mal de Parkinson, doenças generativa de áreas específicas do sistema nervoso central que compromete alguns movimentos do corpo, há seis anos, a paixão pelo esporte foi o porto seguro para não deixar a doença o abater. Rotina que antes da doença o consumir era substituída pelo emprego de distribuidor de jornais e revistas.

A forma de jogar não é a mesma, é verdade, já que a doença limita movimentos, diminui os reflexos e contribui na falta de equilíbrio, mas a felicidade de disputar um esporte que ama e provar para si mesmo que é capaz de fazer o que gosta apesar das limitações, servem de combustível para Damásio.

Vaquinha para disputar campeonato

Na disputa do primeiro campeonato para doentes com Parkinson da Fundação da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), Damásio fez uma campanha muito boa, foi derrotado somente pelo alemão Holger Teppe, o qual o descreve como "alemão mais jovem e  com poucas manifestações da doença".

O que talvez poucos não saibam é que a trajetória para participar da competição em Nova Iorque, foi fruto de doações através do Facebook, além do auxílio de amigos. Felizmente, ele conseguiu arrecadar os 1500 euros solicitados e ainda teve auxílio da federação portuguesa para conseguir alguns equipamentos. O título não veio, mas o sonho continua e o desejo de participar da próxima edição, provavelmente em terras croatas, está mais vivo do que nunca. Agora com sua nova raquete, ele planeja rebater para longe as más energias e seguir mantendo o tênis de mesa como hobby e quem sabe sair empilhando taças mundo afora.

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