Economia
PIB deve apresentar crescimento de 3,8% em 2021
FOTO: Agência Brasil
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (17), durante apresentação do Relatório de Inflação, que a adoção de medidas de restrição mais rígidas contra à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, como, por exemplo, o isolamento social, pode impactar o crescimento da economia, no curto prazo. Além disso, ele disse que o atraso da vacinação também é um fator prejudicial para a economia.
“Se houver atraso de vacinação que implique em mobilidade menor porque o número de casos está mais alto, a atividade econômica vai ter um impacto. Mas hoje nada indica que isso vai acontecer”, disse.
Ainda no evento, Campos Neto destacou que há avanços no desenvolvimento de vacinas, o que deve levar a uma solução definitiva para a crise gerada pela pandemia. Segundo ele, o mercado financeiro “deixou de olhar para soluções temporárias”, como medidas de auxílio à população e às empresas, e passou a considerar a possibilidade de saída da crise. “Uma solução definitiva vai ser mais eficiente do que uma temporária”.
Na manhã de hoje (17), o governo federal liberou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra a Covid-19. “Os esforços direcionados no sentido da vacinação são mais eficientes do que uma conversa sobre extensão do auxílio emergencial”, ressaltou. Segundo o presidente do BC, é preciso esperar para avaliar os resultados das medidas relacionadas à vacinação, como a logística e a “reação da população” à oferta de vacinas.
Inflação
No Relatório de Inflação, o BC prevê que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), terminará este ano com queda de 4,4% e em 2021, haverá crescimento de 3,8%.
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