O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, recebe nesta segunda-feira (21), deputados da comissão especial que analisa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso no país. 

A proposta da deputada Bia Kicis (PSL-DF), prevê a impressão do voto assim que ele for feito na urna eletrônica. A medida é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Barroso deve apresentar aos deputados como funciona o sistema da urna eletrônica pela tarde de hoje. 

O presidente do TSE falou que o voto eletrônico no Brasil é seguro. 

Na próxima semana, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) pretende apresentar o relatório da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Voto Impresso Auditável.

O relator da iniciativa na comissão especial da Câmara dos Deputados informou que antes de apresentar o seu parecer sobre a proposta, irá promover audiências públicas e fará visita técnica ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Para que o voto impresso seja válida para as próximas eleições, é preciso uma aprovação da Câmara e do Senado até o dia 02 de outubro, um ano antes do primeiro turno da disputa presidencial de 2022. 

O TSE estima que a impressão dos votos nas eleições brasileiras terá um custo de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos ao longo de dez anos. Defensores da medida dizem que o custo seria em cerca de R$ 250 milhões.