O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, ficou em 0,31% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no mês de abril, sendo a terceira mais alta do país. A categoria de saúde e cuidados pessoais foi a principal responsável por puxar a inflação para cima. As altas nos medicamentos (ou produtos farmacêuticos, 2,45%), após a autorização do reajuste de até 4,50% a partir de 31 de março, e nos planos de saúde (0,78%) foram as mais relevantes.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice traz uma aceleração em relação ao registrado no mês passado (março), quando ficou em 0,23%, e apresenta também uma leve alta em comparação com o visto no mesmo período do ano passado, quando era de 0,30%.

Com o resultado, o índice da Região Metropolitana de Salvador tem alta de 1,81% no acumulado entre os primeiros quatro meses do ano e segue acima da média brasileira (1,67%). Os números da RMS também seguem sendo o 6º mais alto entre os 11 locais monitorados pelo IBGE.

Altas e baixas

A leve aceleração acompanhada no mês foi resultado de aumentos nos preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados e que fazem parte da composição do índice.

De acordo com o IBGE, apenas a categoria de despesas pessoais (-0,15%) teve queda média dos preços, puxada, sobretudo, pela hospedagem (-5,54%). Apesar disso, o recuo foi menor do que o verificado em março (-0,19%).

Outras categorias que também contribuíram para a alta foram as de alimentos (0,26%) e combustíveis (1,0%). Inclusive, dos 10 produtos e serviços que mais aumentaram em abril na RMS, nove foram alimentos, liderados pela cebola, alho (19,05%) e tomate.