Produção de veículos sobe 0,8% no bimestre mas vendas caem ao menor nível em 17 anos

Produção teve sensível alta no mês anterior

De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea, no primeiro bimestre de 2023 a produção de veículos, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu 0,8% contra o mesmo período do ano anterior. Em janeiro e fevereiro deste ano as vendas tiveram alta de 5,4% ante o primeiro bimestre do ano passado. Veja os números de forma detalhada.

Vale lembrar que a Fenabrave, federação dos distribuidores do país, reportou a venda de 129 mil veículos em fevereiro nas concessionárias. O número representa a pior marca em 17 anos para um mês de fevereiro.

Apenas em fevereiro de 2023 saíram das linhas de montagem mais de 161,2 mil veículos, o que é 5,6% maior do que janeiro, quando foram fabricados 152,7 mil automóveis. Contudo, houve queda de 2,9% contra fevereiro de 2022, quando foram produzidos mais de 165,9 mil veículos. No primeiro bimestre de 2023 saíram das fábricas mais de 313,8 mil unidades contra 311,4 mil unidades do mesmo período de 
2022, uma alta de 0,8%.

Segundo a Entidade, em fevereiro foram vendidos mais de 129,9 mil veículos, o que é 9% menor do que janeiro deste ano, quando foram licenciados mais de 142,9 mil carros. Também houve queda de 1,8% quando comparado com fevereiro de 2022, quando foram emplacados mais de 132,3 mil veículos. No entanto, no primeiro bimestre deste ano teve alta de 5,4% com 272,8 mil unidades comercializadas em fevereiro e 258,8 mil unidades negociadas em janeiro. 
Nas exportações, os números divulgados pela Anfavea mostraram uma alta de 3,8% em fevereiro, quando saíram do país mais de 34,3 veículos contra 33 mil unidades em janeiro deste ano. Mas houve queda de 17,2% contra fevereiro de 2022, quando mais de 41,4 mil unidades deixaram o território brasileiro. No bimestre de 2023 também teve queda, mas de 2,6%, uma vez que em janeiro e fevereiro deste ano foram mandados para fora do país mais de 67,4 mil unidades contra 69,2 mil unidades do ano anterior. 

“Apesar de estar alinhado como as nossas projeções de volumes para 2023, o desempenho do primeiro bimestre, limitado pelas condições de crédito e oferta de suprimentos, reforça a necessidade de promover o reaquecimento do mercado e as cadeias locais de produção”, disse Márcio de Lima Leite, Presidente da Anfavea.


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