Protesto contra o racismo nos EUA tem confronto entre polícia e manifestantes
Em Seattle, uma pessoa foi baleada
Um protesto contra o racismo em Seattle, noroeste dos Estados Unidos, teve confronto entre manifestantes e forças de segurança na noite do domingo (7). Um homem armado avançou no meio da multidão e feriu uma pessoa. A polícia afirmou que manifestantes jogaram garrafas e pedras contra os policiais, soltaram fogos de artifício e utilizaram lasers para atingir os olhos dos agentes de segurança.
Os policiais responderam com granadas e spray de pimenta. Os integrantes do Conselho da Cidade de Seattle criticaram fortemente a prefeita Jenny Durkan e a chefe de polícia, Carmen Best, pela repressão dos manifestantes. Elas se comprometeram no dia anterior a promover uma redução nas tensões na contenção dos atos contra o racismo. Os protestos acontecem em todo Estados Unidos desde a morte, em 25 de maio, de George Floyd.
O ex-segurança negro foi asfixiado durante uma abordagem policial em Minneapolis. Um policial branco apoiou o seu joelho no pescoço de Floyd por quase nove minutos. Autópsias indicam que ele morreu por asfixia. Algumas manifestações acabaram terminando em confronto com agentes de segurança, o que levou mais de 40 cidades a imporem otoque de recolher.
Até agora, mais de 10 mil pessoas foram detidas. Os atos em solidariedade a Floyd se transformaram em um movimento de protesto amplo, que exige uma reforma da polícia e justiça social. Os protestos passaram a pedir a redução do orçamento anual destinado às forças de segurança com o objetivo de reservar dinheiro para aplicação em projetos sociais e de segurança comunitária.
