A cinco dias da votação em primeiro turno, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não apresentou, até o momento, um esquema detalhado com o programa de governo petista em eventual volta ao Palácio do Planalto.

Além disso, não há previsão de que um documento seja publicado aos eleitores antes do primeiro turno. Na última segunda-feira (26), Lula ressaltou que "não precisa fazer promessas". De acordo com os petistas, essa omissão tem como objetivo evitar a resistência de nomes que ainda podem manifestar apoio ao candidato na reta final.

Em junho, a campanha de Lula à presidência divulgou duas diretrizes do plano de governo que vinha sendo criado pela coligação de apoio ao ex-presidente. Já em agosto, um texto genérico de 21 páginas foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme a campanha, um texto final detalhado seria apresentado, porém a promessa não foi cumprida.

O relatório protocolado no TSE em agosto foi tratado como um "ponto de partida para um amplo debate nacional". O esboço continha propostas genéricas que diziam: "Nosso horizonte é a criação de um projeto justo, solidário, sustentável, soberano e criativo para um Brasil que seja de todos os brasileiros e brasileiras", dizia.