Publicações de especialistas nas redes sociais ajudam no combate ao suicídio

Veja formas de ajudar uma pessoa que pensa em tirar a própria vida

[Publicações de especialistas nas redes sociais ajudam no combate ao suicídio ]

FOTO: Getty Images

Criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrado em 10 de setembro, tem o obejetivo de prevenir o ato e incentivar os países a adotarem estratégias de combate. Com a campanha Setembro Amarelo, instituída no Brasil há mais de sete anos pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o papel de enfrentamento ao suicídio ultrapassou as esferas governamentais.

Atualmente, embora o tema ainda seja considerado pouco assistido, houve um aumento no debate sobre o suicídio nas redes sociais. De forma prestativa e responsável, perfis de profissionais no Instagram, por exemplo, se dedicam a produzir conteúdos que propaguem conhecimentos efetivos para ajudar pessoas com distúrbios mentais, uma das principais causas do suicidio no Brasil.  

A psicóloga Anna Flávia Lima, especialista em suicídio, por exemplo, tem uma perfil na rede social que conta com cerca de 100 mil seguidores. Devido ao Setembro Amarelo, ela vem fazendo uma série de publicações relacionadas ao assunto com o objetivo de conscientizar os seguidores e usuários do Instagram sobre a gravidade do suicidio. Em uma das publicações, ela separou dicas para ajudar “da forma correta” uma pessoa que pensa em tirar a própria vida. 

Confira:

1-Chame para uma conversa presencial ou à distância: “A conversa online pode ter muito valor também. O importante é não ter medo de se aproximar, nem de abordar o assunto”.

2-Pergunte se há algo que você possa fazer para ajudá-la: “Se ela souber te responder, veja se está ao seu alcance. Mas se não souber, não insista na pergunta. Às vezes a pessoa não tem ideia do que pode ser feito”.

3-Ouça atentamente, sem interrupções e seja compreensivo: “Não é hora de julgar, brigar, pedir consideração, mostrar o lado bom da vida, aconselhar ou dizer frases de efeito. Apenas ouça e acredite na existência do sentimento”.

4-Pergunte, com todas as letras, se ela está pensando em morrer: “Só assim teremos a resposta exata para agir”.

5- Em caso positivo, pense em uma forma de afastar todos os meios letais: “Busque uma forma de afastar dela tudo o que oferece risco imediato. Peça ajuda de alguém próximo a ela, caso você esteja distante fisicamente”.

6- Busque, imediatamente, auxílio profissional: “Saiba que suas chances de conseguir ajudá-lo sozinho são mínimas. Agende com um psiquiatra e/ou psicólogo e, se necessário, acompanhe-o à consulta”.

7- Monte uma lista de telefones com todas as pessoas que ela confia: “Pensem juntos em quem pode ajudá-la em momentos de crise (porque nem sempre você estará disponível). Chamamos esse pessoal de ‘rede de apoio’”.

8-  Não guarde segredo nem espere as coisas melhorarem sozinhas: “Fale, primeiramente, com quem a pessoa permitir. Não saia por aí fofocando e muito menos entre em contato com aqueles que são prejudiciais para ela”.

9- Mostre que você está presente: “Mande mensagem, ligue e visite, mesmo durante o tratamento. O apoio constante é a melhor ajuda que você pode dar”.

 


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