Economia
Condições climáticas são uma das principais causas dos prejuízos
FOTO: Reprodução/CNA/WendersonAraúji/Trilux
Segundo estimativas recentes, o Brasil terá uma safra de soja que corresponde a 5,2% mais baixa neste ano. O grão é a principal commodity do agronegócio brasileiro, a quebra da safra afetará a renda dos trabalhadores, receitas dos produtores e o PIB (Produto Interno Bruto).
Os agricultores brasileiros devem colher 146,5 milhões de toneladas de soja na safra de 2023/24. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), apontou que a soja é responsável por quase metade das 294,1 milhões de toneladas no agronegócio brasileiro, o país também é o principal exportador do grão. Com a queda observada na produção, o órgão espera o envio de 92,2 milhões de toneladas para fora ao final da safra.
As condições climáticas são uma das principais causas dos prejuízos. O fenômeno El Niño, no segundo semestre, teve como consequência a falta de chuva no centro-oeste e as tempestades no Sul que atingiram as regiões onde estão os maiores estados produtores da commodity.
O impacto na renda dos trabalhadores também será perceptível. A área destinada para a plantação de soja cresceu para 45,2 milhões de hectares (+2,6%) na atual safra, mas, é necessário um tempo maior para o plantio das sementes, também causado pelas mudanças climáticas. Isso afetou a produtividade porque o ciclo produtivo da oleaginosa sofreu atrasos.
O PIB desse ano será afetado pela quebra da safra. Matheus Pereira, sócio-diretor da consultoria Pátria Agronegócios, aponta que a economia brasileira é dependente da produção de soja, uma série de setores depende direta ou indiretamente da sua produção.
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