Quem aguenta essa pressão?

[Quem aguenta essa pressão?]

FOTO: Reprodução

Depois do fracasso de ACM Neto e João Roma - a dupla de dois do DEM – em tentar trocar o presidente da  Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), a pedido destes, o jogo ficou bem mais pesado e entrou em campo outra dupla, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre para pressionar e fazer sair a tão sonhada nomeação de Jenner Augusto da Silveira Kruschewsky.

Certamente pressionadíssimo, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes encaminhou para o Comitê de Elegibilidade da Codeba, composto por Matheus Falcão de Almeida Seixas, Helton Santos Vieira, Juliana Carvalho Machado e Yasmin Almeida Barreto Sá, conforme previsto no Decreto presidencial de 2016, 8945/16 a responsabilidade pela aprovação do cargo de Diretor Presidente da companhia na Bahia.

A luz dos requisitos apontados no artigo 28 do referido decreto exige reputação ilibada, notório conhecimento e formação acadêmica compatível,  inexistência de interesses conflitantes e quatro anos de experiência profissional compatível com o cargo que será exercido.

Assim como todo o Estado da Bahia, o Carvalho sabe que Jenner  Kruschewsky não preenche todos os requisitos legalmente necessários. Como o Carvalho é curioso, se deu ao trabalho de verificar que o sem noção Jenner  Kruschewsky - best friend forever que cavalga juntinho com João Roma, presidente da Comissão da Reforma Tributária, no haras mais badalado da Bahia -   só teria a indispensável experiência marítima se fosse em uma das suas 23 empresas chamada Balearia Bahia Transportes Marítimos.

O "pobrema" é que esta empresa é inativa, conforme verificação no Cadastro Nacional de Empresas. Note-se que, além desta, a grande maioria das outras, também são inativas, apesar de terem patrimônios astronômicos em valores, e Jenner Kruschewsky atua mesmo é com advocacia, inclusive em casos contra a Codeba, o que, por si só, já seria um impedimento legal.

Agora, me expliquem: como Jenner  Kruschewsky pode ter a experiência exigida constitucionalmente de quatro anos no mínimo, em uma empresa inativa? Mas, como já vimos que o jogo é pesado, acho que só o Ministério Público Federal poderá verificar os dados e explicar esta mágica, caso os nobres membros do comitê caiam na furada deste jogo político vagabundo e coloquem seus CPFs em risco.


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