Renda Brasil não será financiado por pagamento de precatórios, afirma Guedes

O programa deve substituir o Bolsa Família

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (30) que o governo não vai usar os recursos do pagamento de precatórios para financiar o novo programa social, o Renda Cidadã, que deve ficar no lugar do Bolsa Família a partir do ano que vem.

Os precatórios  são dívidas de ações judiciais do governo e, de acordo com o ministro, os estudos realizados pela equipe econômica são para controle de despesas. Ele realçou que os precatórios são uma "dívida líquida e certa" e que o Renda Cidadã precisa ser financiado com uma fonte sustentável. Desde segunda, o relator do programa, o senador Márcio Bittar (MDB), disse que os recursos empregados viriam do total destinado a pagar precatórios e de parte do Fundeb.

"Nós começamos a examinar algumas despesas exatamente pra evitar propostas de furar teto [teto dos gastos públicos]. Então fizeram a ligação que estes estudos seriam para criar um programa populista de Renda Brasil, não é. Não há essa ligação direta", falou Guedes. "O relator vai apresentar a visão dele", concluiu. O ministro ainda falou sobre a intenção de ampliar a desoneração da folha de pagamento para incentivar a criação de postos de trabalho no pós-pandemia. 

"O imposto sobre folha de pagamentos é o mais cruel e feio. Ele mostrou o seu poder de destruição em massa de empregos. Descobrimos 40 milhões de brasileiros expulsos do mercado de trabalho, o que é uma covardia. Temos que facilitar a inclusão social, a dignidade do emprego próprio. Queremos desonerar para todos e para sempre, não só para quem tem lobby em Brasília e não só por um ano", acrescentou.


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