Revolta paramilitar na Rússia preocupa países europeus e a Otan
Locais adjacentes reforçam segurança nas fronteiras em meio à instabilidade em Moscou
Vários países europeus, incluindo membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), estão atentos à situação na Rússia, onde uma revolta dos paramilitares do Grupo Wagner ameaça o governo do presidente Vladimir Putin.
Um porta-voz da Otan afirmou que a aliança está monitorando de perto a situação desencadeada pela rebelião dos mercenários. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou que a situação na Rússia é um assunto interno do país, mas o apoio à Ucrânia e ao presidente Volodimir Zelenski permanecerá inalterado, independentemente dos acontecimentos em Moscou.
Os países que fazem fronteira com a Rússia e Belarus anunciaram o reforço da segurança em suas fronteiras. A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, informou que seu país, assim como a Lituânia e a Letônia, estão fortalecendo suas fronteiras orientais e aconselhou os cidadãos a não viajarem para a Rússia.
"Estamos compartilhando informações com nossos parceiros e posso garantir que não há ameaça direta ao nosso país", afirmou a chefe de governo da ex-república soviética.