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Rodrigo Maia afirma que votaria no PT, por Lula, no segundo turno de 2022

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Rodrigo Maia afirma que votaria no PT, por Lula, no segundo turno de 2022

Anteriormente, o ex-presidente da Câmara dos Deputados havia confirmado voto em Bolsonaro

Por Da Redação
Rodrigo Maia afirma que votaria no PT, por Lula, no segundo turno de 2022
Foto: Agência Brasil

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (7), durante entrevista ao UOL, que em um eventual segundo turno nas eleições presidenciais do próximo ano entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaria no petista. Em declarações anteriores, Rodrigo Maia havia revelado que votou em Bolsonaro no segundo turno nas últimas eleições gerais, em 2018, contra o candidato petista, Fernando Haddad.

"Se esse fosse o segundo turno, com certeza [votaria em Lula]", disse Maia, que defendeu que o atual presidente é um "não democrata". “Eu não tendo a votar nulo ou branco, tenho sempre posições. No segundo turno, entre o candidato que eu considero democrático, que tem avanços importantes no Brasil, mas cometeu erros também, e outro que eu acho que não respeita as instituições democráticas, é óbvio que vou votar pela democracia”, completou. 

Para Maia, a polarização entre Lula e Bolsonaro pode gerar "conflitos de rua muito violentos". Na entrevista, o deputado citou a repressão policial a um ato contrário ao atual presidente, no Recife, como exemplo do que pode vir a acontecer nas eleições de 2022, segundo a avaliação dele.

Ainda durante a entrevista, Maia declarou não ter "dúvida nenhuma" de que "não há um respeito do presidente da República em relação ao Supremo [Tribunal Federal] e em relação ao Congresso Nacional, que são as bases da democracia brasileira".

Possíveis cenários

Rodrigo Maia afirmou, ainda em entrevista ao UOL, que em outros cenários de segundo turno, votaria em nomes como João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) para evitar a reeleição do atual presidente. Ele defendeu também a necessidade de uma "união de esforços" para a construção de uma candidatura única do campo da centro-direita para "retirar o presidente Bolsonaro do segundo turno".

"O governador Doria, o governador Eduardo Leite, o senador Tasso [Jereissati], [o ex-ministro Luiz Henrique] Mandetta, entre outros que queiram disputar eleição, deveriam construir um projeto verdadeiro, concreto, onde todos caminhassem idealmente para o mesmo partido", disse. Para o deputado, não é possível ter mais de um candidato do mesmo campo de ideias. "Se não compreendermos que não há espaço para três ou quatro candidatos, estaremos colocando nossos projetos individuais à frente do projeto coletivo", afirmou.
 

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