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Sabatina de Kássio Nunes Marques ainda não tem nada para acontecer

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Sabatina de Kássio Nunes Marques ainda não tem nada para acontecer

Desembargador foi indicado por Bolsonaro para assumir vaga que será aberta por Celso de Mello

Por Juliana Dias
Sabatina de Kássio Nunes Marques ainda não tem nada para acontecer
Foto: Reprodução

O indicado por Jair Bolsonaro para assumir a vaga que será aberta por Celso de Mello, Kássio Nunes Marques, no Supremo Tribunal Federal  (STF) ainda não tem data para passar por sabatina no Senado. O nome, confirmado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (2), terá que receber o aval dos senadores primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois no Plenário, em duas votações secretas em que precisa da maioria dos votos para aprovação. Não é possível prever o tempo de duração da reunião, uma vez que todos senadores podem fazer seus questionamentos.

A CCJ foi uma das Comissões que já testou o sistema semipresencial e deve funcionar no mesmo esquema para a análise do currículo de Kássio: com questionamentos feitos de forma virtual e votação presencial, já que o sistema remoto não permite o voto secreto. De toda forma, a presidente da Comissão, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), adiantou que só tratará do assunto após o dia 13 de outubro, quando o ministro Celso de Mello se aposenta de fato. Simone ainda explicou que o procedimento depende de acordo que será feito em reunião com as lideranças partidárias.

"Esclareço ainda: em respeito ao Senhor Ministro Celso de Mello, não realizaremos a referida sabatina antes do dia 13. E, como presidente da CCJ, a escolha do relator somente ocorrerá, após recebimento oficial da mensagem", registrou em nota.

A sabatina mais recente feita pelo Senado foi a do ministro Alexandre de Moraes, indicado por Michel Temer em 2017 e que ficou no lugar do falecido Teori Zavascki. Na ocasião, os cidadãos também puderam enviar perguntas. Alexandre de Moraes recebeu 19 votos favoráveis a 7 contrários na CCJ e, no Plenário, teve o nome aprovado por 55 a 13.
Na história, desde que existe o Supremo, cinco nomes não foram aprovados, todos no mesmo ano, em 1984, no governo do marechal Floriano Peixoto.

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